segunda-feira, 4 de julho de 2011

Pergunto-me se alguma vez procuraste uma resposta para as minhas atitudes? Ou se, algum dia, as estudaste um pouco mais a fundo, e tentaste perceber o que está realmente na essência delas? Lá no fundo sei que não, mas o meu instinto mais superficial quer acreditar que sim. Acreditar que vais conseguir retirar a verdade que está escondida por baixo do palavreado teatral que inunda as minhas conversas. Acreditar que vais descobrir a razão porque estou sempre a rir cada vez que te vejo. Gostava de te explicar tudo, mas o medo e as dúvidas travam-me o caminho. Por vezes, sinto-me confusa, como se o que ando a fazer não estivesse certo, não tivesse sentido ou não servisse para nada, e é então que tu apareces. E quando falas, é como se se acendesse uma luz no meu peito que me aquece o corpo todo e me faz sentir plena, cheia, feliz. Há em ti uma tranquilidade que me acalma, me apazigua e, sem saberes, vais-me ajudando a afastar os fantasmas. Há também uma estranha incompreensão e uma incerteza que me fascina, como um objecto desconhecido, uma luz remanescente que surge por uma porta entreaberta. Conheço-te, sem te conhecer.

Gosto de ti de uma forma que não sei nem quero explicar.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

"Vou ter que sair. Vá, agarra-te já ao telefone para me mandares mensagem."

Don't know how I lived without you
Cuz every time that I get around you
I see the best of me inside your eyes
You make me smile
You make me dance like a fool
Forget how to breathe
Shine like gold, buzz like a bee
Just the thought of you can drive me wild

quarta-feira, 29 de junho de 2011

onde andas?

Há pessoas que não têm explicação: fazem-nos bem.  Proporcionam-nos simples momentos, perfeitos, nos quais sentimos novamente o sangue a ferver, os olhos mudam de cor e o sorriso volta, por breves segundos, a renascer, sincero, verdadeiro. Suavizam-nos o coração e mostram-nos que afinal os rapazes não são só uns tipos com pila, também têm alma, não são uns filhos da puta, porque às vezes – raras - até conseguimos encontrar um perfeitamente (a)normal. Abre-nos (de novo) o coração, quando julgávamos ser algo impossível, e desperta-nos o nosso melhor lado, e com esse nem sequer conseguimos ser frias, somos só e simplesmente… nós.

A verdade é essa, "tu fazes-me bem, e só por isso já merecias o mundo". A sério, obrigada.